Ele estava mesmo a pedi-las. Infelizmente, o Incrível Vuk, chega aqui pela piores razões.
Confortavelmente na liderança e a uns dias de viajarmos à Luz, o Simon passou-se da marmita.
No entanto, nesta história toda há duas questões sobre as quais me detenho:
- A falta de habilidade que o Paulo Bento demonstra para lidar com super-egos.
Antes de começarem a chover os insultos, pensem comigo. Isto não é também o que distingue treinadores de excelência dos treinadores apenas bons? O Paulo Bento, tem um livro de estilo desenhado a régua e esquadro. Na maior parte das vezes funciona. Mas como em tudo, existem honrosas excepções. É bom que existam regras e leis num balneário. Mas, por outro lado, se o futebol fosse feito de robots, tudo isto seria uma grande seca. O comportamento do Vuk fora de campo assemelha-se um pouco ao que ele tem dentro dele. Um jogador egoísta, anárquico e um pouco louco. E não é isso que nós tanto aprecíavamos nele. As sapatadas que o gajo dava naquela mesa de matraquilhos que era o futebol do Sporting na época passada. O cabrão chegou a marcar 14 golos (em todas as competições), é preciso não esquecer isso. A atitude dele no fim do jogo contra o Belém, revela falta de maturidade, respeito e é inaceitável. Mas, para mim, é igualmente grave, o Paulo Bento não revelar argumentos para envolver estes tipo de jogadores que se recusam a comportar como meros operários. Pensem no Mourinho. Já treinou grandes estrelas e gajos com uma bolha ainda maior do que a do Vukcevic. Mas não se ouve ninguém queixar. Isso também é um dom.
2 . A precariedade dos contratos de trabalho no futebol.
Por muito que se diga, e apregoem o contrário por aí, é o Sporting que está nas mãos do Vukcevic e do empresário dele. Neste momento, são os clubes que se curvam perante os jogadores. Se o Vukcevic decide que se vai embora em Dezembro, acreditem que vai mesmo. Porque quando não há diálogo possível, só resta esse caminho ao clube. Ainda está para nascer a administração ou dono de um clube que obrigue um jogador a cumprir na íntegra um contrato de trabalho, recorrendo, se necessário for, a um castigo exemplar que o impeça de jogar mais na equipa.
Tá fraquito o post,
O homem ainda está a aprender a lidar com tácticas de futebol, gaita.
Super-Egos I e II, é só no último ano.
Com o Mourinho ninguém se queixa porque a bordoada será sempre maior.
Precaridade dos contratos? Que merda é esta Jerónimo?
Confesso que gosto mais das caralhadas do Sousa Cintra, das análises do Douglas e dos desabafos do Cherbakov.
E como diria o Cintra, mas isto é só a minha opinião, foda-se!!!
Jordão, é verdade que o Mourinho tem sabido lidar com craques infinitamente maiores que o Vuk, mas acredito que tem tido também sorte desses jogadores serem representados por empresários com dois dedos de testa.
O Shevchenko disse algumas vezes, quando o Mourinho não o colocava a jogar, que queria voltar para o Milan. Se não estou em erro, o próprio Drogba afirmou vontade de mudar de ares durante o reinado do Mourinho, mas em ambos os casos houve desde logo uma grande diferença: não houve um empresário a olhar o atleta que representa como mera mercadoria.
e, já agora, também é capaz de ter tido a sorte de não lidar com uma imprensa desportiva tão patética quanto a nossa. Por exemplo, não é vergonhoso perguntarem as jogadores do benfica o que achavam das palavras do Vukcevic?
Eu hoje esperava ver as declarações do “empresárioric”, dizendo que o Vuk só tinha era que trabalhar e aceitar as decisões do Paulo Bento, escarrapachadas na primeira página, mas… nada. A capa dA Bola então, até me deu vontade de rir. Estou cheio de medo daqueles quatro ases…
Uma mentira (os problemas disciplinares no Saturn) dita muitas vezes acaba por a ser verdade. Que Vuk tem caracter estranho e dificil já toda a gente percebeu. Das 2 uma: ou não o iam buscar ou preparavam-se. O extremar de posições revela que não há saber nem vontade para reverter o inegável talento de um jogador em prol da equipa e que o trabalho de casa não foi feito. Sendo Vuk e Paulo Bento protagonistas e réus, não são os únicos culpados. Falta quem, prevendo o pior cenário que cada vez mais se parece instalar, prevenisse para não ter agora que remediar. Isso sim, seria gerir.