Quem é Pedro Souto?

Bem, para já para já, parece assumir-se como possível candidato à presidência do nosso Sporting.
Também já me disseram que é um óptimo gestor, capaz de criar o seu próprio negócio e com ele enriquecer.
Que não precisa de dinheiro.
Que é Sportinguista ferrenho.
E que é um nome capaz de ter opoio até do Abrantes Mendes.

Quem tiver mais informações, faça o favor de chegar-se à frente.
Quem achar que eu inventei o nome, veja a capa do Jogo.

Futebol sem balizas

Já aqui disse que não gosto do Carlos Queiróz.
Ainda assim, posso confidenciar-vos que, ontem, sofri como há muito não sofria pela selecção.
Se é verdade que aquela cabeçada do Cristiano Ronaldo, a um metro da baliza, tinha tudo para devolver a esperança de um apuramento para o próximo Mundial, também é verdade que vir falar de vinte e tal remates é conversa p enganar tolos. Desses vinte e tal, só três ou quatro foram reais situações de golo.

A Selecção joga bem? Sim, tem momento de bom futebol.
Mas ninguém me peça para entender como é que se aborda um jogo decisivo sem ponta-de-lança. Como é que o Nani não joga, mesmo que o Simão esteja em dia não. Como é que se prefere o Tiago ao João Moutinho (até o próprio Danny podia jogar ali, até o Deco entrar) ou como é que se mantém o Pepe, que até fez um bom jogo é verdade, a trinco até final, quando a equipa precisava de alguém que, mais do que recuperá-la, soubesse o que fazer quando a tivesse nos pés.

Eu gosto, mas…

betten

José Eduardo Bettencourt.
Ao que parece, pelo menos de acordo com a nossa imprensa desportiva, um forte candidato a assumir a presidência do Sporting.
Se me perguntarem se gosto desta possibilidade, sim gosto.
É um nome que me faz recordar vitórias no campeonato.
É um homem que, por mais do que uma vez, mostrou que gosta do Sporting e, muito importante, gosta de futebol.
Mas… será que Bettencourt vai ser um candidato da continuidade?
Este é um dilema: gosto da pessoa, mas não sei se me apetece que continue tudo na mesma.

Olha que dois

Como qualquer sportinguista que se preze, Sá Pinto e João Vieira Pinto compreendem perfeitamente a atitude de Pedro Silva, na final da Tacinha da Vergonha.

“A frio é fácil analisar. Quando estamos sentados no sofá não temos noção do cansaço e da emoção que se vive dentro do campo. Quem é que nunca cometeu excessos? Quem está lá dentro é que sabe!”, diz JVPinto.

“Se calhar, na minha cabeça, tinha sido 30 ou 50 vezes pior. Logicamente que os jogadores têm responsabilidade perante todos os adeptos, mas é uma grande frustração saber que não se cometeu qualquer tipo de erro e, daí, ser expulso, ainda para mais numa final”, diz Sá Pinto.

Entretanto, o Pedro Silva foi premiado com um cartão de sócio honorário da Juve Leo.

O Louco volta a atacar

Stojkovic voltou, ontem, em Belgrado, a mostrar incompreensão por não ser a primeira escolha na defesa das redes – agora, do Getafe. O guardião, cedido pelo Sporting, ao qual está vinculado até 2012, ao emblema espanhol, onde, diga-se, ainda não teve oportunidade de jogar, revelou ter questionado o treinador Victor Muñoz sobre a sua parca utilização, mas a justificação não convenceu Stoi.

“Falei com o treinador e perguntei-lhe o porquê de não jogar. Disse-me que não conheço suficientemente a Liga espanhola e a língua. Não entendo a explicação. Resta-me trabalhar e esperar uma oportunidade”.

in O Jogo

Deus, Buda, Alá, sejas tu quem fores, obrigado por não me teres deixado ser lampião

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O árbitro assistente que apoiou Lucílio Baptista na controversa decisão de assinalar grande penalidade contra o Sporting na final da Carlsberg Cup, disputada com o Benfica no Estádio Algarve, ganha a vida como 1.º Sargento de Infantaria do Exército e reside no concelho de Setúbal, onde, segundo O JOGO apurou, é conhecido pelo seu… benfiquismo, que não reprime nem mesmo no curso de árbitros. A afeição pela cor forte do emblema da Luz – o encarnado – levou inclusivamente a que Pais António recebesse a alcunha de “Ferrari”, numa alusão directa aos modelos (e à cor) de referência da famosa marca italiana de carros de alta cilindrada.

p.s. – a capa daquela merda intitulada A Bola, dá voz a um dos jogadores mais patéticos de que tenho memória, mas pelo menos ficamos com a certeza de que, para aquela espécie denominada lampiões, a vitória de sábado teve um brilho imenso. Tenho tanta pena em viver num país onde a maioria das pessoas simpatiza com tão real poia de clube e de espírito…

p.s.2 – a conferência de imprensa dada pelos lampiões fez-me vomitar a noite toda. E transformou o João Gabriel no novo “malheiro desta vida” ou, se preferirem, num dos dez gajos mais ridículos de Portugal.

Esquizofrenia total!

Eu sou uma pessoa normal… mas também sou doente por esta merda.

Sou normal porque deixo que o Sporting invada a minha vida até ao exacto centímetro antes de passar a ser a minha vida. Mas sou doente o suficiente para que a minha vida tenha melhor ou pior sabor ao ritmo do tambor verde e branco.

Sou normal porque fecho a porta do meu cérebro, quando começa a contra-raciocionar a argumentos de gente como Lucílio Baptista, Pais António, Sílvio Cervan, João Gabriel, o homem dos frangos que diz que o Benfica não tem culpa, o meu colega que não se cala com as faltas do Derlei e do Rochemback, os transeuntes que vão buscar os penaltys do Jardel, ou o meu amigo que diz que, antes do golo do Pereirinha, o Vuk fez falta sobre o Maxi Pereira. Mas sou doente o suficiente para iniciar o processo de contra-raciocionar.

Sou normal porque, depois de tudo o que aconteceu ao futebol português nos últimos anos (Apitos, salários, sumaríssimos, Ligas, Papas, Valentins, A Bola, o Record, os Oliveira boys, o Estorilgate, os horários dos jogos, os Proenças, os Henriques, os Benquerenças, os Lucílios, os adiamentos, os atrasos, os regulamentos, a Superliga versão Liga dos Últimos), depois de tudo isto, eu quero deixar de viver com tanta intensidade o Sporting. Mas sou doente porque não consigo.

Sou normal por achar que nada deste insurdecedor ruído vai resolver os problemas reais do futebol português, nem os do Sporting. Mas sou doente por só ter vontade de gritar mais alto que o meu interlocutor.

Sou normal por acreditar que o Pedro Silva é um defesa direito fraco, o Soares Franco é um péssimo presidente do Sporting cuja estratégia eu refuto liminarmente, o Paulo Bento não tem competências técnicas à altura da grandeza histórica do Sporting, o João Moutinho desiludiu-me como símbolo e capitão. Mas sou doente por estar incondicionalmente ao lado de todos eles, hoje.

Sou normal por pensar que o Sporting tem uma equipa em sub-rendimento que só em raros momentos atinge o seu total potencial. Mas sou doente porque acredito, agora, depois disto, que ainda vamos ser campeões.

Sou normal porque quero ligar o computador e ver o Gran Torino, do Eastwood, acabadinho de sacar da net. Mas sou doente porque não consigo mudar dos vários canais que estão a dar puro lixo televisivo sobre a merda da Taça da Liga, seja no Prós e Contras do povo ou a ménage a trois de bestas dos canais de informação do cabo.

Sou normal por achar que a blogosfera é uma versão modernamente empobrecida do Espaço Público teorizado por Habermas. Mas sou doente por estar aqui a escrever isto. E por perceber na blogosfera que a doença é saudavelmente normal e o mundo normal está gravemente doente…

Estava eu aqui a pensar…

Nestas duas últimas épocas, troquei várias vezes opiniões com o Cintra, o Douglas e o Jordão sobre a importância da Taça da Liga. Nessas mesmas conversas, sempre defendi que, apesar da reduzida importância desta Taça face a outras competições, devíamos sempre jogar para ganhar, mesmo que rodando jogadores e correndo o risco de perder recursos para jogos “superiores”.

Opinião semelhante teve que dirige a nossa equipa, chegando ao ponto de defrontar o Fátima como se aquele fosse o jogo da época. No fundo, dos chamados três grandes, o Sporting foi o único que nestas duas primeiras edições da “taça da cerveja”, respeitou a prova e tentou contribuir para a credibilização da mesma.

Em troca, faltam-nos ao respeito na segunda final a que chegamos, tudo fazendo para que o caneco acabasse nas mãos daquele clube cujo apego pela verdade começa na forma patética como festeja o seu centenário três ou quatro anos antes de lá chegar.

Então, estava eu aqui a pensar, e nós? O que fazemos? Duvido que tenhamos dirigentes com tomates para isso, mas não ficava nada mal um simples “o Sporting vem por este meio afirmar que não disputará a próxima edição da Taça da Liga”.

Filho de um comboio cheio de putas!

fdp

A estrevista que este cabrão deu ontem, à SIC, é uma afronta a qualquer Sportinguista.
Portanto, este fantoche diz que, no campo, não teve dúvidas que era penalti (apesar de avaliar o lance da linha de meio campo).
Então, e pergunto eu, um gajo que não tem dúvidas precisa da opinião do auxiliar?
Ou será que o auxiliar, o único que tinha uma correcta visão do lance, lhe disse que não era penalti?
Vir agora dizer que foi o outro auxiliar, que ainda estava mais longe que ele, a confirmar-lhe o penalti, é gozar com a nossa cara. Vir agora dizer que, no campo, não se apercebeu da peitada que o Pedro Silva lhe deu, é confirmar que tinha a perfeita noção da merda que estava a fazer. O penalti estava marcado, o jogador estava expulso, portanto não vale a pena carregar no relatório.

Eu não sei o que vocês pensam mas, para mim, é precisamente na cara deste filho de um comboio cheio de putas que cada leão devia cuspir, de cada vez que com ele se cruzasse.