José Eduardo Bettencourt.
Ao que parece, pelo menos de acordo com a nossa imprensa desportiva, um forte candidato a assumir a presidência do Sporting.
Se me perguntarem se gosto desta possibilidade, sim gosto.
É um nome que me faz recordar vitórias no campeonato.
É um homem que, por mais do que uma vez, mostrou que gosta do Sporting e, muito importante, gosta de futebol.
Mas… será que Bettencourt vai ser um candidato da continuidade?
Este é um dilema: gosto da pessoa, mas não sei se me apetece que continue tudo na mesma.
O Cacifo do Paulinho 
Cherba:
Partilho do “mas” e do resto. Tenho porém a esperança que JEB não queira ser o rosto de uma mudança de pormenor para que tudo possa ficar na mesma.
Num mundo ideal o melhor seria que aproveitasse o que está bem (rigor financeiro) e se livrasse da tralha e de alguma maralha.
SL
Se eu fosse sócio teria o meu voto. Com todos os “mas”, “porém” ou “se” que possam existir em torno do Bettencourt (e do que poderá significar esta passagem de testemunho), não vislumbro no horizonte sportinguista outra figura que me mereça tanto respeito como este senhor grisalho.
Um grande bem haja para ele.
De todos os nomes que têm vindo à baila é sem dúvida aquele que apoio sem rodeios. Mesmo sabendo que quase de certeza isso significa que o nosso treinador continua a ser o Paulo Bento.
O Aguiar de Matos dá hoje uma entrevista ao “Público” e posiciona-se como (provável) candidato. A entrevista está fixe. Vou tentar aprofundar conhecimentos sobre esta figura.
Eu gosto e ponto.
Partilho o entusiasmo em torno do nome do candidato.
Quanto ao resto, discordo em relação a quase tudo. Não preconizo uma mudança drástica para o clube nem concordo com revoluções. Acho que o tem feito falta ao Sporting não é uma gestão diferente. Porque essa sabemos bem, está nas mãos dos interesses de alguns bancos privados portugueses. Como nada mudará nesse campo, acredito que onde se pode marcar a diferença é na humanização do cargo. Um Presidente mais próximo das pessoas, com um discurso ligeiramente mais popular que vá de encontro aos sentimentos e frustrações dos adeptos. Um Presidente que não seja nem fidalgo, nem bêbedo, e nem tecnocrata. Um Presidente com classe, experiência, e que goste do lado mais popular e menos administrativo do futebol. O prolongamento do adepto comum mas com cérebro. Acho que o Bettencourt pode personificar esta mudança, esbatendo o enorme muro que se ergueu entre o clube e os adeptos. Sobre esta questão, acrescento que não me importaria absolutamente nada que o Paulo Bento permanecesse no próximo ano. Não tenho problemas em ganhar taças e ficar em segundo lugar se o que vier com a prometida vassourada forem anos a seco de completo desgoverno como virou moda durante as últimas décadas.
A verdade é que até podemos não gahar coisa alguma este ano mas temos um plantel mais forte e resistimos à venda prematura de algumas figuras vindas da formação. E isso, é uma bandeira desta direcção.
Aliás, sobre isto, estou preparado para assumir publicamente que cada vez mais tenho a sensação que o Paulo Bento vai ser daquelas figuras que mal ponha os pés fora de alvalade, as saudades vão ser imediatas. Se assim não for, cá estarei para assumir o cálculo errado.
No Aguiar de Matos, gosto da posição crítica, embora seja vago nas ideias que quer para o clube… e não conheço a figurinha, não sei se tem carisma, se sabe falar, enfim, coisas importantes num presidente seja do que for… e não gostei de um pormenor da entrevista: ele organiza parte do congresso e não deixa as pessoas debaterem as ideias… hummm, começamos mal…
No Bettencourt, odeio o nome (mais elitista é difícil), não o acho muito competente, é outro homem da banca (passámos do BCP – Dias da Cunha – para o BES – Soares Franco – e agora para o Totta), deve apoiar o project finance do Soares Franco, não tem grande mística… mas não envergonha em público e está gordo que nem um porco, o que dá jeito nos tradicionais combates de sumo entre presidentes de clubes (o Pinto da Costa não tem dado hipóteses)…
Enfim, até agora… mais do mesmo, isto é, chafurda-se na merda e saca-se dois ou três candidatos elegíveis… o meu voto não o ganham seguramente!
Jordão:
Já agora acrescentaria: que não frequente alternadeiras, se o fizer que não se saiba, mas pelo menos não se case com nenhuma… Que não sejá sócio do fcp ou do slb, não diga hum, hum, hum entre cada palavra, que não espere pela 2ª jornada do campeonato para mudar de treinador, quando teve a pré-época para o fazer. Por exemplo.
Apesar de ter vendido o Quaresma por 6 milhões, o tio Bettencourt parece-me a melhor opção.
Agora um pequeno exercício de memória…
Pouco tempo depois da eleição do mítico Sousa Cintra, Aguiar de Matos -salvo erro membro do conselho leonino, naquela época- insurgiu-se contra a politica do novo presidente.
A resposta foi dada num restaurante fino com um copo cheio de liquido nas trombas.
Que classe…que saudades.
Pelo menos é sportinguista, coisa que o actual presidente não é.
Acho que o Bettencourt era gajo para entrar no balneário no intervalo do Real Madrid-Sporting e dar uma descasca valente naquela. Talves até mesmo para despedir o Paulo Bento logo ali. Isso agrada-me.
Ele vendeu o Quaresma mas não foi por 6 milhoes. Foi por isso MAIS o Rochemback. Foi um mau negócio à mesma mas na altura o Sporting precisava de vender, não havia grandes hipóteses.
Além disso, foi este gajo que trouxe o Jardel para o Sporting. Isto já depois do Jardel se andar a mostrar com o cachecol do Porto.
Para mim, são boas indicações.
Dentro da política de evolução na continuidade, é o melhor, sem dúvida.
Vamos ver como corre amanhã o dia em Santarém.
Meszaros,
Vendeu o Quaresma por 6M + Roca com 3 anos de ordenados a 75% pagos.
Eu gosto do Bettencour e percebo a questão levantada pelo post. Aguiar de Matos pode ser um bom “desafio à actual direção”. Quero mesmo que haja um bom debate de ideias entre estes 2 candidatos. Tudo isto será muito bom para o nosso SCP !!!
No Bettencourt, odeio o nome (mais elitista é difícil)…
Tenho um vizinho que é Sportinguyista e se chama Poia de Abreu.
Posso falar com ele, caso aprovem o nome.
As tuas reticências são também as minhas.
Cheira a cozinhado interno.
Não gosto deste cheiro.