Izmailov, o nosso Izmailov, faltou ao treino sem justificação. Pelas palavras do seu empresário, Paulo Barbosa, já se percebeu as razões dessa mesma ausência.
Não posso dar razão ao russo nesta atitude, mas muito menos posso concordar com a espécie de julgamento em praça pública que foi feito, ontem, por Costinha, apontando o dedo a um dos maiores profissionais deste plantel.
Jogar com uma entorse, contra o Benfica, nos 5-3; jogar contra o Porto acabado de sair do hospital, nos 3-0; andar a jogar em esforço desde que regressou, depois de ser operado (e ter abdicado de parte do ordenado durante essa mesma recuperação), são apenas alguns exemplos daquilo que Marat já fez pela equipa.
Se, ontem, não se sentia em condições, não me parece ser razão para colocá-lo de lado, tratá-lo como mau profissional e, pasme-se, comparar o seu suposto pouco esforço em prol da equipa com o esforço feito por outro jogador que, há uns meses, andava em campanha para ser presidente da junta…
Vão-se foder!