Mas que o pessoal não se esqueça da segunda jornada do Next Gen.
Recebemos, em Alvalade, o Wolfsburg, depois da grande vitória (0-3 bem mais sofridos do que parece) em Anfield, frente ao Liverpool.
Acho ridículo o jogo não ser de borla para os sócios.
E achei grandes, muito grandes, as palavras do Sá Pinto: «Para estar no Sporting é preciso ter sempre no pensamento a ideia de ganhar, mas não a qualquer custo: com qualidade, jogar à Sporting. É algo que me preocupo em passar aos nossos jogadores.»
Mês: Agosto 2011
Ai que até se me fugiu uma pinguinha para a cueca
«Yannick Djaló está perto de de trocar o Sporting pelo Nice, da primeira Liga francesa. O atacante de 25 anos terá viajado esta noite para França para assinar um contrato que vai render ao Sporting 4,5 milhões de euros, que fica com 25% do passe do jogador formado em Alvalade […] Outro jogador criticado pelos adeptos e que poderá estar de saída de Alvalade é Hélder Postiga. O Atalanta, equipa da primeira Liga italiana, terá apresentado uma proposta ao Sporting pelo passe do avançado português, segundo relatos da imprensa transalpina».
Se não for uma invenção da nossa imprensa, é quase tão bom como ver chegar o Amauri em cima do fecho do mercado.
Elias
É uma contratação a sério e só numa de má língua poderá colocar-se em causa a mais valia que um jogador destes poderá representar para o Sporting.
Sim, é verdade que depois de espetar duas batatas ao Guimarães já não poderá competir na Liga Europa, mas, por outro lado, também sabemos que após cada jornada europeia contamos com alguém folgado e capaz de fazer a diferença.
Com a chegada de Elias, passamos a contar com
– dois jogadores para a posição 6, Rinaudo e André Santos (embora não me pareça que o André seja mesmo trinco);
– três jogadores para a posição 8, Schaars, Elias, e Luís Aguiar (não acredito que André Martins entre mesmo nas contas de Domingos);
– um 10 puro, Matias
– um jogador capaz de fazer de oito ou de dez, Izmailov
Perante isto, fico curioso para saber o que fará Domingos.
Mantendo o 4-3-3, quem serão os dois volantes? Schaars e Elias? Schaars e Izmailov? Schaars e Aguiar? Matias e Elias? Matias e Izmailov? Matias e Aguiar?
Apostará num 4-2-3-1, com Elias ao lado de Rinaudo e Matias, Izmailov ou até Luís Aguiar no apoio directo ao avançado?
Arriscará um 4-4-2 clássico, sendo que o segundo da frente pode ser Matías?
A grande verdade é que, quando chegar o dia de jogarmos em Paços de Ferreira, o que não lhe faltarão são opções para jogar à bola e ganhar. Ou vão dizer-me que não há aqui matéria prima para ganhar mais de 90 por cento dos jogos cá do burgo?
ACTUALIZAÇÃO: quase 9 (!!!) milhões foi o que custou Elias. Somos o melhor cliente do AtleMadrid, sem dúvida. E nem uma atenção por nos terem enfiado o barrete Pongolle… Nove… nove milhões… quando os espanhóis deram sete por ele há meia dúzia de meses… depois da história de comprar putos para “irem crescendo”, esta negociata só faz aumentar o cheiro de que deve haver muito dinheirinho a encher bolsos… agora só falta sentá-lo ao lado do Wolfswinkel, para termos um banco de 14 milhões! foda-se…
Bananinhas da Madeira
Estou fodido. Mesmo. Como há muito não estava. O que significa que voltei a aproximar-me do Sporting, a sofrer, a roer as unhas, a blasfemar e a gritar golo a plenos pulmões. O que é perigoso. Porquê? Porque, depois, quando acontece o que aconteceu ontem, a tendência é ter vontade de mandar tudo para a real pila que os martele.
E, no meio de tanta coisa que poderia ser dita, há uma que está a tirar-me do sério: a teimosia de apostar em jogadores que, todos juntos, já mostraram não saber mais do que ficar a quase 40 pontos do primeiro lugar. Como é que esta merda é possível, foda-se?!? Domingos diz que muitos dos que chegaram demoraram (e demoram) a integrar-se, daí a aposta nos que já cá estavam. Umas notinhas sobre esta justificação de merda:
– mas os que chegaram não deveriam ser, supostamente, melhores do que aqueles que já cá estavam?
– sendo melhores, não deveriam jogar?
– e, se não são melhores, porque razão foram contratados?
– o que é demorar tempo a integrar-se? É, por exemplo, ser patrão do meio-campo e, de repente, perder o lugar para um jogador que nem está talhado para desempenhar essa função? (Rinaudo vs André Santos) E, caso exista algum problema físico com o argentino, não seria de divulgá-lo?
– o que é demorar a integrar-se? É marcar em todos os jogos complicados da pré-época e ser terceira ou quarta escolha? (Rubio)
– e, já agora, o que é que faz o gigante americano de fora, quando o nosso jogo aéreo é dramático? Fez merda contra o Valência? Sim, fez, mas em Portugal não jogamos contra o Valência e quanto mais depressa o homem se entrosar e ganhar ritmo, melhor. Ah, e enterrar por enterrar, ao menos que enterre um gajo que qcrescenta algo à equipa.
– Rubio, Carrilo, Turan, Arias são para crescer? Crescer, como? A treinar? Oh Domingos, tu ainda não viste que, por exemplo, o Carrillo, sem nunca ter jogado na Europa, tem muito melhor noções táticas do que o Djaló? E que sabe dominar uma bola?
– ah, entretanto, falar de uma equipa que precisa de tempo é gozar com a cara dos sócios e adeptos. Uma equipa com oito ou nove gajos que já jogavam juntos não precisa de tempo. Até, porque, já mostrou que não há tempo suficiente nesta vida para que consigam fazer um jogo decente
O Bloco de Notas do Gabriel Alves – Liga Zon Sagres, jornada 3
«Temos de ganhar e tem de ser já amanhã», disse, ontem, Domingos, na conferência de imprensa que antecipou o jogo de hoje, frente ao Marítimo.
Não podia estar mais de acordo e, parece-me, a receita é relativamente simples: entrar para ganhar e marcar antes dos 15 minutos. É que, dou outro lado, ou muito me engano ou vai estar uma equipa a jogar tão ou mais fechada do que Olhanense e Beira Mar, apostando nas correrias do Baba lá pela frente. E cuidado com o gigante Pouga nas bolas paradas.
Alvalade precisa de voltar a viver grandes noites de futebol e uma noite de verão parece-me excelente para tal voltar a acontecer.
Evaldo, may the bench be with you
O extremo, o sete e o menino que queria carinho (e outras histórias)
Custou, mas entrou. A bola, aquele objecto que nos pés e na cabeça dos nossos jogadores teima em namorar à janela antes de permitir um simples beijo na bochecha. Entrou bonita, da primeira vez, colocada com mestria pelo André Santos após trabalho de equipa do Bojinov. Entrou marreca, da segunda, ou não tivesse sido um marreco sem ombros a obrigá-la a passar a linha de golo.
Cap I
Entrámos bem, a pressionar, pese aquele bloqueio mental em que toda a gente adormece enquanto o adversário marca um livre e se preparar para surgir isolado (valeu João Pereira, a fazer o seu melhor jogo deste arranque de temporada). Pressionámos, obrigámos o adversário a errar, mas também nós errámos, na finalização. Foram dez ou 15 minutos, findos os quais se entrou naquele ritmo pastelão que até permitiu aos cepos conseguirem aproximar-se da nossa área.
Na segunda parte, podíamos ter goleado. Falhou-se e voltou-se a falhar. E houve outro bloqueio cerebral que, desta vez, ofereceu mesmo o golo ao adversário (e o Rangers ainda perdura na memória dos memomentos deprimentes).
Cap II
O extremo. Que saudades, que saudades meus amigos, de ver um extremo a sério em Alvalade. Capel, a jogar a um ritmo superior ao que os seus pulmões e pernas ainda lhe permitem, transmitiu aquilo que faz falta no nosso e no futebol e geral: ilusão. A ilusão de que com ele em campo estaremos sempre mais perto da vitória. De que há alguém que acelera o jogo, que o abana com esticões, que não tem medo de ter a bola no pé e partir para cima do adversário. Tê-lo no Sporting, seria algo impensável há um par de anos. Hoje é um luxo (e estou ansioso por vê-lo em campo com Jeffren na outra ala).
Cap III
Com ou sem descompensações musculares, Bojinov jogou finalmente. E jogou bem. Mais interessado no colectivo do que nele mesmo (enquanto esteve no banco levantou-se mais vezes do que o Domingos), deixou uma certeza: é jogador. Na movimentação, no posicionamento, na forma como lê as opções dos colegas. Falta “tirar la bomba”. Temos 7, foda-se!
Cap IV
Portanto, o Djanick anda triste porque os adeptos não lhe dão carinho. Sim, é verdade que não faz sentido estar a assobiar o gajo de cada vez que toca na bola, mas também é verdade, penso eu, que o carinho se conquista. E, desculpa lá, oh Djaló, se não fosse aquela brincadeira das Coca Colas com o sr. Boloni, hoje estarias a jogar Playstation com o Lourenço. Ainda assim, aceito seguir a receita que sugeres: vamos todos gritar o teu nome durante 90 minutos, mesmo que não estejas em campo, vamos enviar-te cartas de apoio, vamos aplaudir-te quando tentares, pela 15ª vez, dominar uma bola que teima em resvalar-te pela canela e sair para fora. Com tanto carinho, aposto que, daqui por três semanas, vais estar a fazer dois ou três golos por jogo.
Cap V
O jogo estava quase a terminar e Postiga, esse mistério do futebol que alguns iluminados consideram ter um génio superior ao de Ronaldo para resolver situações complicadas e ser o último herdeiro de uma geração onde a classe abundava, resolveu deixar a sua marca. Ou melhor, ele não marca, mas faz coisas das quais não nos esquecemos. Carrillo que, uma vez mais, me parece ter futebol e cultura táctica para ser mais do que uma promessa futura, arranca, em diagonal. Vê Postiga e, bem, endossa-lhe a bola, aproveitando, em seguinda, o movimento do médio ofensivo-avançado-ponta de lança-ou qualquer outra coisa mais, para entrar nas suas costas e ficar livre no coração da área. “Mete!”, grito eu, mas Postiga, o autista, já não me escuta. Está-se a cagar que Carrilo esteja isolado, pronto a fazer o terceiro. Ele, ele também tem que brilhar. E, bimba, parte para o lance indivual que termina como seria de esperar.
Cap VI
É justo que dedique algumas linhas a Polga. Por aquilo que já o vi jogar no Sporting, por tê-lo defendido até poder, por achar que ele merece despedir-se do clube com uma época digna. Bom jogo, com a confiança em alta.
Cap VII
Domingos surpreendeu, ao entrar com uma equipa que parecia saída do ano passado. Ele lá terá os seus motivos, mas quer-me parecer que entra numa onda de teimosia (o que ele disse após o jogo indicia esse perigoso caminho) não será a melhor opção. Ainda assim, bem ao tirar Schaars e ao deixar André Santos. E bem ao pedir a Capel para ocupar o lado direito e escaqueirar o fraco adversário com diagonais. Aguardo para ver o que vai fazer quando tiver todos os jogadores à disposição.
Cap VIII
Por esta altura, já está a decorrer o sorteio para a fase de grupos. Com a sorte que nos costuma acompanhar neste tipo de sorteios, vamos levar a Lazio ou com a Udinese. Mas pronto, também já está na altura de encavarmos os italianos.
ACTUALIZAÇÃO: Lazio, FC Zurich e Vaslui.
Ovos moles – barrica 3
Não queria acreditar quando, ainda na continuação da noite em que empatámos em Aveiro, comecei a ver ser defendida a ideia de que o Domingos devia ser posto a andar e substituído pelo Sá Pinto, que até tinha ido ganhar 3-0 ao Liverpool. Mais estupefacto (ou estupefato) fiquei ainda, quando cheguei à conclusão de que algumas pessoas que defendiam o despedimento do treinador ao fim de dois meses de trabalho, eram as mesmas que tinham assobiado para o ar quando, por exemplo, fomos enxovalhados pelo Bayern Munique.
Mas como as opiniões são como o cu – cada um tem o seu e quem quiser dá-lo, dá – sinto-me na legitimidade de dar-vos a minha opinião. É uma estupidez, sim, uma estupidez, defender o despedimento do Domingos. Ao fim de anos a jogar de biqueiro para a frente, de losangos ou outras figuras geométricas ainda mais estranhas e menos produtivas, contratámos, finalmente, um treinador que já mostrou que sabe o que está a fazer. Académica e, depois, Braga (e acho piada dizerem que a época passada do Braga foi merdosa quando o gajo ficou sem grande parte dos jogadores titulares e teve que começar quase de novo), parecem-me provas suficientes para acreditar no trabalho de Domingos. E, atenção, eu nem simpatizo propriamente com a figura em questão, mas consigo distinguir as coisas.
Se está a fazer merda? Sim, alguma, nomeadamente insistindo em dois ou três jogadores sem condições para jogarem no Sporting. Mas não foi aquele que ainda hoje goza de créditos em Alvalade, que nos fez perder a primeira parte de uma época insistindo em Custódio a 6, e teimando que Veloso era opção para defesa central?
Ao que me parece, Domingos tentou construir uma equipa acreditando que fazia sentido uma base que conhecesse os cantos à casa. Acontece que dessa base – Patrício, JPereira, Polga, Evaldo, Djaló, Postiga – apenas o primeiro é, em minha opinião, indicutível.
Creio que Domingos começa a perceber o erro mas, infelizmente, isso está a custar-nos pontos em jogos onde era obrigatório ganhar para embalar e fazer subir a confiança da equipa. Agora, despedir um treinador por isso, ainda para mais quando vejo o Sporting voltar a tentar jogar à bola? Vá lá, um pouco de calma. É claro que temos sede de vitórias, mas ele não terá menos vontade de ganhar (a tromba do gajo quando não ganha, as duas substituições a meio da primeira parte, o recado para os meninos que acham que não precisam de correr ou de esforçar-se) e de triunfar num enorme desafio que aceitou: reerguer o Sporting.
p.s. – Domingos também já percebeu que o virus que se instalou em Alvalade nos últimos três anos, continua activo: os jogadores acham que os primeiros 45 minutos fazem parte do aquecimento. Hoje é um óptimo dia para começar a curar esse vício de merda (alguém que lhes mostre imagens da última vez que estivemos na luta pelo título até ao fim, onde começávamos a resolver os jogos nos primeiros dez minutos).
Ovos moles – barrica 2
«É verdade que tivemos problemas, nomeadamente na primeira parte, mas marcámos 3 golos e ganhámos. E isso é fundamental para que a confiança dos jogadores aumente».
A bonita frase é (e não podia deixar de ser) de Vítor Pereira. O treinador do Porto, não o bandalho que gere o negócio da arbitragem. E a bonita frase (deixem-me continuar antes que o meu cérebro consiga formar a imagem do tal bandalho) é, imagine-se, semelhante à que o tal do Villas Boas proferiu por esta mesma altura. Mas desenganem-se se pensam que as semelhanças ficam por aqui. Antes, como agora, a equipa a estes senhores associada jogava menos do que uma casca de tremoço e era embalada para uma grande época por erros de arbitragem que lhe valiam 9 pontos em 9 possíveis.
Entretanto, este ano, e ao contrário da época anterior, o colinho estende-se aos rapazes da zona do Colombo, como que a indiciar que esta época vai ser renhida no que toca a mãos que embalam o berço. Se em Barcelos houve um golo em fora de jogo, em Guimarães houve um penalti que foi claro numa área e outro, igual, que foi estranho na outra (ou melhor, a área era a mesma, a equipa é que não). Uma semana volvida, em pleno Dragão, um jogador é derrubado quando seguia isolado, o árbitro marca penalti mas esquece-se do cartão vermelho. E, pouco depois, um jogador azul grita e cai. Sozinho. Penalti. Chega-se à Luz e há outro jogador que cai, desta feita empurrado (com as duas mãos). Segue, segue, não vão os vermelhos terminar o terceiro jogo consecutivo empatados a dois golos.
E, depois, nós. Como se não chegassem os problemas que temos que resolver por nós mesmos, começam a época a deixar-nos uma mensagem em pleno Estádio de Alvalade: para vocês não há penaltis e vamos lá ver quantos golos são validados. Os Leões, fodidos com o que se passa há anos, levantam a juba. Os senhores do apito assumem a posição de virgem ofendida: ai eu faço mamadas aos outros dois, mas não admito que o Leão venha dizer que o faço. Só por causa disso não vou apitar e só volto a soprar se me pedirem desculpa. No meio da confusão, lá aparece uma moçoila de fibra, daquelas com bigode, que ainda nos deixa com uma certeza: encostos como o que sofreu o Wolfs, só são penalti se pintados a azul.
E assim, neste fungagá da bicharada (que me perdoe o grande José Barata Moura), à medida que a confiança de uns vai aumentando, a nossa vai sendo posta a exame, dentro e fora das quatro linhas. Valha-nos o facto de sermos Leões com os colhões no sítio e nos recusarmos a pedir desculpa às putas. Perdão, às virgens. Só é pena não irmos mais longe e recusarmo-nos a ter essas bocas de chucha a apitar em nossa casa.
Ovos moles – barrica 1
Depois do jogo de Domingo, e de mais 90 minutos em que a baliza adversária parecia ter-se transformado num modelo hóquei em patins, dei comigo a pensar que é bem capaz de ter havido uma pequena falha quando se pensou na posição de ponta-de-lança.
Tendo terminado a época a choramingar a venda de Liedson e com a certeza de que nem Postiga nem Djaló são o garante de golos que uma equipa que quer lutar pelo título necessita, partiu-se para o mercado em busca de um matador (mais ou menos levezinho). Primeiro Wolfs, depois Rubio, depois Bojinov.
Três nomes que me agradam, confesso, ainda para mais quando tenho a certeza de que os homens contratados para as alas (Carrillo, Capel e Jeffren) são mesmo mais valias.
O problema, quer-me parecer, é a falta de paciência. Não do treinador, mas dos adeptos.
Wolfs fez um jogo e já lhe chamam atarantado, inútil, molenga e outras merdas que me deixam de boca aberta. Para além de haver quem ache que um gajo que custa cinco milhões tem que assinar um poker na estreia.
Rubio, que ainda goza de créditos granjeados na pré-época, terá o mesmo tratamento ao fim de dois jogos sem marcar.
Bojinov, esse, que há bem pouco tempo só nos FM e afins seria jogador do Sporting (tal como Capel ou Jeffren), já carrega sobre os ombros a alcunha de gordo ou de “andas a papar a gaja boa e depois não podes mexer-te”.
E foi, precisamente, esta falta de paciência dos adeptos que Freitas e Duque ter-se-ão esquecido de ponderar. Sem um nome incontornável, corremos o risco de queimar dois putos com enorme valor e margem de progressão, e dar mais pauladas a um craque búlgaro do que as que demos a um craque argentino antes de lhe beijarmos os pés depois do título conquistado. E, perante tal cenário, continuar a ter que ouvir alguns iluminados defenderem que a melhor solução é um rapaz tão esforçado quanto apatetado que marca uma dúzia de golos em quatro anos de leão ao peito.