Querem falar de nomes? Então, vamos lá!

Começo, e porque assim tem que ser, por dois: André Patrão e Miguel Paim.
Espécie de heróis improváveis, souberam passar à prática o descontentamento crescente que se ia instalando entre sócios e adeptos leoninos. Os “putos estúpidos”, como foram apelidados por muito boa gente, utilizaram uma técnica simples: perseverança. Sem grandes alaridos, pormenor incontornável para que Godinho e seus notáveis pouca atenção lhes prestassem, foram recolhendo assinaturas. Depois, confrontados com as questões económicas, tiveram resposta à altura. E, de repente, os dois putos, tinham milhares de outros putos, sem idade, a caminhar a seu lado. Com um sentimento comum: estavam fartos de ver uma linhagem tentar acabar com o ADN do Sporting. Tentar transformar emoção em razão. Tentar transformar lágrimas que não se explicam, de alegria ou de tristeza, em números e ameaças de que, sem eles, os engomados, o Sporting não passaria de uma recordação.

A resposta, foi retumbante: é, precisamente, por estar entre as nossas melhores recordações que o Sporting jamais acabará! Não precisamos de ovos nem de agressões para mostrar que o Sporting é nosso! Dos sócios, mas também dos adeptos, que só querem que lhes transmitam que sentem o clube da mesma forma. Nomes? Temos os nossos. O Andrés e os Miguéis, as Tânias e as Madalenas, os Ruis e os Adolfos, as Joanas e as Anas, os Martins e as Martinhas, as Marias e as(os) Joões, as Catarinas e as Carolinas, os Hugos e as Andreias, as Amélias e os Caetanos, as Déboras e os Diogos, os Pedros e as Ineses, as Margaridas e os Florêncios, as Genovevas e os Heitores, as Salomés e os Joaquins, os Adrianos e as Isauras, os Justinos e as Rutes, as Isauras e os Mários, os Josés e as Sofias, as Aurélias e os Niculaos, as Ritas e tantos outros nomes catitas que, imagine-se, acabam de gravar-se num pedaço da história do nosso Sporting e tudo farão para continuar a escrevê-la com um verde e branco que nos encha de orgulho.

SPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORTING!