Sportinguismo ou sportinguismo?

Desde que foi confirmada a marcação de eleições, que tenho defendido que, até dia 23 de Março, vamos ter que ser capazes de alternar o comportamento “macaco que não vê, não ouve e não fala” com o de adepto comum interessado e preocupado com o futuro do seu clube.

Vem isto a propósito do primeiro exemplo de mau Sportinguismo (ou de sportinguismo, se preferirem) directamente ligado a este período eleitoral (do mau jornalismo já não vale a pena falar). O recorte que podem ver ao lado, faz parte da capa de hoje do Record, jornal ao qual está ligado um senhor chamado Carlos Barbosa. Sim, esse mesmo. O tal que nos prometeu competir com o Real Madrid e com o Barcelona, o tal que se transformou no primeiro rato a abandonar o barco, o tal que não perde uma oportunidade para opinar e mandar abaixo.
E, imagine-se, a frase que faz chamada de capa é retirada desta: «Não pedimos união, pedimos confiança! A união proporcionada pelo nosso amor pelo Sporting Clube de Portugal já existe, a união em torno do nosso projecto e das pessoas que o concretizarão será a óbvia consequência natural de um bom trabalho e de um bom desempenho».

As conclusões ficam a cargo de cada um de vós. Eu tenho pena que tenhamos que levar com este tipo de merdas durante os próximos trinta dias (mais coisa, menos coisa).

 

NOTA – agradeço a quem me chamou a atenção por ter metido os pés pelas mãos, com a troca de Carlos Barbosas. Fica o pedido de desculpa pelo erro. Aos leitores, claro, porque, no essencial, o sumo do post é o mesmo: qualquer um deles é exemplo de sportinguismo com “s” pequeno; é fundamental sermos o mais possível capazes de fazer a nossa opção de voto pela nossa própria cabeça.