Força, força, Sporting, contigo em toda a parte, eu te amo…

O mais importante é, mesmo, a corrente verde que vai criar-se (o Alba que me perdoe este post)
Como já sabem, o Diogo Bernardo tem estado a reunir pessoal para acompanhar o clássico em conjunto. Por aquilo que me apercebi, o número caminha para os 30 Leões que por aqui passam todos os dias, mas ainda há tempo para pintar o chinês do Alvaláxia completamente de verde e branco!
Entretanto, está a criar-se uma rede de boleias para podermos invadir o dragão. 25 euros, custam os bilhetes para a superior, a que se juntarão cerca de 15 euros para a viagem para quem sair de Lx (é possível que saia mais barato através das claques). Lindo, lindo, era o Sporting avançar com os autocarros e estarmos lá cinco mil Leões (sim, vou continuar a insistir nesta possibilidade).

Sweet dreams are made of this

Diz que amanhã vai chover em Braga, à hora do jogo. Isso faz-me lembrar o jogo da época passada, com um hattrick de Wolfswinkel. Falar em hattrick, faz-me lembrar outro jogo em Braga, com três golos de Pinilla. Sabem quem era o treinador do Braga? Isso. Montero, importas-te de repetir a dose?

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p.s. – já repararam no rodapé da capa? Há coisas que nunca mudam…

O cão e o Leão

Há quem diga que o futebol vive de emoções. Há quem defenda que vive de números. Há quem considere que o importante é o momento. Há quem se socorra da história. No fundo, o futebol é a soma de cada um de nós e temos que aprender a conviver com a opinião e estado de espírito alheios. Mas nesta convivência, há algo que nos une para lá do gostar de futebol: o gosto, a paixão, o amor por um mesmo clube. Por um mesmo ideal. Por um mesmo símbolo.

Ora o que que aconteceu ao Sporting, num passado recente, foi, precisamente, o colocar em causa deste clube, deste símbolo, desta paixão, deste amor. Não sei se o caminho seria mesmo o recomeçar. Mas sei que tudo foi posto em causa: a história, o ideal, o símbolo, a grandeza, a personalidade. O ser Sporting foi colocado em cheque. Aquele era, cada vez menos, o clube que há mais de um século tem vindo a juntar gerações. Aquele tinha passado a ser o clube onde tudo podia ser justificado com o facto da bola bater na barra e sair ou bater na barra e entrar. Estávamos na mão dos gestores, fãs do www.casinoonline.pt/slots, onde se empenhava todo e qualquer bem para poder apostar sem rumo (mas com muito norte).

Perante uma situação limite, valeu-nos o amor pelo Sporting. Foi esse amor que conduziu a um «basta», rugido de forma clara. Passaram seis meses sobre essa «revoleão» e, hoje, o nome Sporting voltou a ser respeitado. Claro que as vitórias ajudam, claro que os golos fazem sorrir, mas o que se destaca neste regresso é a mensagem clara de que existe um rumo. De que existem pessoas a trabalhar todas num mesmo sentido. De que os adeptos percebem esse trabalho e se juntam à enorme tarefa de recuperar a identidade perdida. É por isso que se fala em onda verde. É por isso que se fala em alma leonina. É por isso que adversários flatulentos se mostram incomodados e adeptos do maior rival até já falam numa aproximação (onde é que eu já ouvi isto?). É por isso que, na ausência de motivos de facto, alguns jornais seleccionados promovem a guerrilha na tentativa de minar o trabalho visível a todos.

Mas esse mesmo trabalho está longe de estar feito. A nossa identidade foi tão espezinhada que há quem continue a duvidar. Afinal, e agora que a questão deixou de resumir-se ao bater na barra (o Sporting tem, à quinta jornada, mais de um terço dos golos da época passada, tem o melhor ataque da prova, o melhor marcador e a melhor defesa), há adeptos que resolveram passar a questionar toda e qualquer acção da direcção. Sentam-se algures num camarote leonino e numa bancada nascente e já não querem saber se a bola entra ou se a bola sai. Aliás, a bola passou a ser secundária. E, quase aposto, devem ter sido esses adeptos que, há menos de uma semana, me incomodaram, profundamente, com os assobios à equipa. Abomino hipocrisias, e que outro termo posso usar para apelidar em diz que devemos apostar na nossa formação e que, ao primeiro jogo menos conseguido, parte para o assobio, mostrando que, afinal, até deseja que a bola entre menos vezes para poder continuar a sua luta (inglória, diria) no sentido de recuperar os tempos de escuridão em que estávamos mergulhados?

Para essa pessoas, de assobio fácil, as mesmas que durante os anos mais recentes o faziam para o lado, gostava de deixar uma nota. Quando pensarem em assobiar, olhem para o símbolo do Sporting. Sim, eu sei que, há poucos meses, esse símbolo podia confundir-se com um cão grande, obediente, ou com um qualquer Leão de circo que se confinava a uma existência de entretenimento num circo de pouca categoria. Olhem bem. Não é um cão; é um Leão! Rampante. E não vão ser umas centenas de assobios que vão voltar a fazê-lo esquecer-se que nasceu para ser rei desta selva.

Porque o futebol é mais do que tanta gente pensa

Caro Mitchell van der Gaag,
tiveste que escolher entre o que mais gostas e melhores sabes fazer e a vida. Optaste pela segunda, obviamente, embora este optar tenha sido com alguma sorte à mistura. Mas diz-se que a sorte merece-se depois de conquistada, certo? Toma lá um abraço, com todo o respeito pela marca de profissional dos pés à cabeça que sempre me transmitiste. Boa sorte e que possas voltar ao futebol!

Se um Leão incomoda muita gente, quatro milhões de Leões incomodam muito mais

Abro o e-mail do Cacifo. E sorrio. Alguém se deu ao trabalho de subscrever as newsletters de benfica e fcporto, reencaminhando-as para mim.
Sabe-me bem este sentimento de causar incómodo. Sabe-me bem este sentimento de que o Sporting voltou a incomodar. O contrário era, precisamente, o que me incomodava.

Cresci aprendendo a amar um Sporting que não ganhava. Mas que incomodava. Sempre. Fosse pelo futebol que praticava, fosse pela dedicação, devoção e militância dos seus adeptos, fosse pelos craques que forma ou que contratava. No fundo, e para lá de bocas da reacção, todos sabiam que o Leão Rampante o era e que os seus consecutivos inêxitos apenas disfarçavam uma grandiosidade ao alcance de poucos pelo mundo. Curiosamente, a conquista de dois campeonatos em três anos, no início do novo século, conduziu o Leão Rampante à cama do hospital. Fraco, cada vez mais fraco. Coma. E os milhares de Leões, que são milhões e que seguem este Leão para toda a parte, reuniram-se à sua volta afirmando não arredar pé e fazendo da fé verde e branca corrente de boas vibrações. Mal esperavam que, entre os escolhidos para reabilitar o Rampante, existissem hienas em pele de leão, desejosas de dar um tom azulado ao magnífico verde e de fazer da ímpar história do Sporting o motor de outros negócios.

Durou tanto, demasiado, esta letargia. Este cabrão deste coma que consumia todos os que «sem ti não sei viver». Dividiram-se Leões armados, de juba eriçada em trincheiras, numa guerra de rugidos alimentada por hienas e em que quem pia e quem fumaça se ria e esfregava as mãos de contente. Pior, em que quem pia e quem fumaça deixou de respeitar o Rampante, desejando-lhe irónicas melhoras e dando palmadinhas nas costas dos Leões sofredores que se recusavam a render-se. Outros, cansados de tanto mal ver fazer «ao nosso grande amor», abandonavam a luta, resguardando-se num luto que parecia inevitável.

As unhas cravam-se no chão. Os músculos retesam-se. A face retrai-se em raiva. «Levanta-te, Rampante!», rugem os que, após anos de luta, se recusaram a abandonar o líder. «Se é para cair, caímos todos de pé!». E o Rampante levanta-se, amparado por todos nós, caminhando sem receio para o recinto de batalha. Ao longe, orcs e trols, cada qual em sua elevação da planície, aguardam o início de mais uma guerra a dois. Olham para as suas tropas, com sorriso trocista, quando avistam a chegada do Leão.
Primeiro embate. Segundo. Terceiro. Quarto.
Semanas de batalha em que, a cada dia, novos infiltrados tentam minar a recuperação. Luta! Resiste!
Tentam diminuir-nos as vitórias com dois equívocos de apito, como se os restantes 89 minutos não fossem um desfilar de erros tendenciosos que se perdem no tempo e fazem campeões nas últimas décadas. Luta! Resiste!
São sindicatos que se só se preocupam connosco. São empresários a valer-se do desespero dos jornais. São jogadores que não respeitam a verde e branca com que cresceram. Luta! Resiste!
São hienas de cu apertado que gincham e até se mordem umas às outras. São famílias de jogadores ameaçadas e jogadores a “serem raptados” por soldados peidorrentos que se fazem passar pelas nossas cores. São casos resolvidos na secretaria. São fumaças desesperadas que, perdendo as hineas capachos, se contentam em roubar-nos dois dentes de leite que acabarão a apodrecer num qualquer confim da europa.
Luta e Resiste, meu Leão Rampante, que mesmo os que choravam o teu coma estão de volta para lutar a teu lado, num exército de quatro milhões onde até os judas serão envoltos nesta onda verde!

Abro o e-mail do Cacifo. E sorrio. Alguém se deu ao trabalho de subscrever as newsletters de benfica e fcporto, reencaminhando-as para mim.
Sabe-me bem este sentimento de causar incómodo. Sabe-me bem este sentimento de que o Sporting voltou a incomodar. O contrário era, precisamente, o que me incomodava.

leões

 

Nunca mais é sábado!

Os bilhetes para a recepção ao Rio Ave já estão à venda e Alvalade espera nova enchente! Sim, é pena que não joguemos mais cedo (o Belenenses – Marítimo também dá na Sporttv, às 18h, por exemplo), mas isso não deverá ser impeditivo de apoiarmos a nossa equipa rumo a mais uma vitória.
E há novidades no que toca a bilhetes: bilhete anti-crise (exclusivo para sócios com quota em dia, com preço único de €5, apenas disponível para os sectores B7 + B9 + B11) e bilhete família (há para a superior e para a lateral, sendo os mais baratos os que se destinam aos sectores A17 + A19 + A21: 3 pessoas, sendo obrigatório 1 Sócio Efectivo + Sub11, a €21).

Tu vais vencer…

alvaladecheio!