A Administração da Sporting SAD e o representante legal do jogador Elias, Eliseu Trindade, estiveram reunidos para tratarem de assuntos relativos ao jogador e ao Clube. Este encontro, o primeiro realizado pessoal e directamente, permitiu que simultaneamente se esclarecessem alguns pontos de divergência e se encontrasse uma plataforma de entendimento que salvaguardasse os interesses de ambas as partes. Ficou estabelecido que tanto o jogador Elias, através do seu representante, como a Sporting SAD, vão desde já tomar as medidas necessárias para retirarem os processos que interpuseram na FIFA.
A Sporting SAD e Eliseu Trindade estão neste momento alinhados e concentrados, para em conjunto encontrarem a melhor solução que defenda os interesses do atleta e da Sporting SAD.
Gestão desportiva
A questão que divide opiniões
Depois de uma maldita paragem de duas semanas, o Sporting joga para a Taça, frente ao Alba.
Em situações normais, este jogo serviria para rodar jogadores, mas fará sentido prolongar a ausência competitiva dos jogadores que têm sido titulares, ainda para mais tendo em conta que o adversário seguinte, o fcp, tem um jogo a meio da semana, onde recuperará ritmo?
Activos ou monos?
O jornal O Jogo, puxa hoje do nome de Labyad para propalar um possível empréstimo. Confesso que já era para ter abordado o assunto, mas mais vale tarde do que nunca: por aquilo que sei, Labyad e Jeffren não foram inscritos, não podendo jogar nem pela equipa principal, nem pela B.
Questões disciplinares à parte, a verdade é que estamos a falar de dois jogadores que não ganham nada pouco e que, sem minutos de competição, menos apelativos serão para outros clubes (espera, segundo A Bola, o facto do André Gomes não jogar no benfica fez disparar o número de interessados). Emprestá-los, mesmo que pagando parte do ordenado, parece-me que seria a melhor opção (mais não fosse, para diminuir o peso na massa salarial)
Ideia para diminuir a dívida
De acordo com o Jornal de Negócios, «o Sportinge o Millennium bcp estão a estudar, no âmbito da reestruturação financeira aprovada, a troca de créditos por investimento em publicidade do banco, através da utilização de vários espaços disponíveis no estádio e academia do clube». Ao que parece, o que está em cima da mesa é um milhão de euros por ano, ao longo de 15 anos, «pela activação da marca BCP em espaços como o fosso e o anel exterior do estádio, bem como o “naming” da Academia».
A confirmar-se, esta poderá ser mais uma forma de dar continuidade à reestruturação financeira que envolveu BCP e BES e que permitiu diminuir a dívida de 268 para 158 milhões de euros.
Por mim, o mínimo já seria uma bela prenda
Se um Leão incomoda muita gente, quatro milhões de Leões incomodam muito mais
Abro o e-mail do Cacifo. E sorrio. Alguém se deu ao trabalho de subscrever as newsletters de benfica e fcporto, reencaminhando-as para mim.
Sabe-me bem este sentimento de causar incómodo. Sabe-me bem este sentimento de que o Sporting voltou a incomodar. O contrário era, precisamente, o que me incomodava.
Cresci aprendendo a amar um Sporting que não ganhava. Mas que incomodava. Sempre. Fosse pelo futebol que praticava, fosse pela dedicação, devoção e militância dos seus adeptos, fosse pelos craques que forma ou que contratava. No fundo, e para lá de bocas da reacção, todos sabiam que o Leão Rampante o era e que os seus consecutivos inêxitos apenas disfarçavam uma grandiosidade ao alcance de poucos pelo mundo. Curiosamente, a conquista de dois campeonatos em três anos, no início do novo século, conduziu o Leão Rampante à cama do hospital. Fraco, cada vez mais fraco. Coma. E os milhares de Leões, que são milhões e que seguem este Leão para toda a parte, reuniram-se à sua volta afirmando não arredar pé e fazendo da fé verde e branca corrente de boas vibrações. Mal esperavam que, entre os escolhidos para reabilitar o Rampante, existissem hienas em pele de leão, desejosas de dar um tom azulado ao magnífico verde e de fazer da ímpar história do Sporting o motor de outros negócios.
Durou tanto, demasiado, esta letargia. Este cabrão deste coma que consumia todos os que «sem ti não sei viver». Dividiram-se Leões armados, de juba eriçada em trincheiras, numa guerra de rugidos alimentada por hienas e em que quem pia e quem fumaça se ria e esfregava as mãos de contente. Pior, em que quem pia e quem fumaça deixou de respeitar o Rampante, desejando-lhe irónicas melhoras e dando palmadinhas nas costas dos Leões sofredores que se recusavam a render-se. Outros, cansados de tanto mal ver fazer «ao nosso grande amor», abandonavam a luta, resguardando-se num luto que parecia inevitável.
As unhas cravam-se no chão. Os músculos retesam-se. A face retrai-se em raiva. «Levanta-te, Rampante!», rugem os que, após anos de luta, se recusaram a abandonar o líder. «Se é para cair, caímos todos de pé!». E o Rampante levanta-se, amparado por todos nós, caminhando sem receio para o recinto de batalha. Ao longe, orcs e trols, cada qual em sua elevação da planície, aguardam o início de mais uma guerra a dois. Olham para as suas tropas, com sorriso trocista, quando avistam a chegada do Leão.
Primeiro embate. Segundo. Terceiro. Quarto.
Semanas de batalha em que, a cada dia, novos infiltrados tentam minar a recuperação. Luta! Resiste!
Tentam diminuir-nos as vitórias com dois equívocos de apito, como se os restantes 89 minutos não fossem um desfilar de erros tendenciosos que se perdem no tempo e fazem campeões nas últimas décadas. Luta! Resiste!
São sindicatos que se só se preocupam connosco. São empresários a valer-se do desespero dos jornais. São jogadores que não respeitam a verde e branca com que cresceram. Luta! Resiste!
São hienas de cu apertado que gincham e até se mordem umas às outras. São famílias de jogadores ameaçadas e jogadores a “serem raptados” por soldados peidorrentos que se fazem passar pelas nossas cores. São casos resolvidos na secretaria. São fumaças desesperadas que, perdendo as hineas capachos, se contentam em roubar-nos dois dentes de leite que acabarão a apodrecer num qualquer confim da europa.
Luta e Resiste, meu Leão Rampante, que mesmo os que choravam o teu coma estão de volta para lutar a teu lado, num exército de quatro milhões onde até os judas serão envoltos nesta onda verde!
Abro o e-mail do Cacifo. E sorrio. Alguém se deu ao trabalho de subscrever as newsletters de benfica e fcporto, reencaminhando-as para mim.
Sabe-me bem este sentimento de causar incómodo. Sabe-me bem este sentimento de que o Sporting voltou a incomodar. O contrário era, precisamente, o que me incomodava.
Novela «Na Bruma», episódio extra
Em exclusivo para ti, pequeno Godo
Transparência
No âmbito da reestruturação levada a cabo, foram solucionados 57 processos: 19 dos quais relacionados com renovações contratuais de jogadores e 13 com a contratação de novos jogadores (equipas A e B).
“ (…) Quanto aos números, além do que foi comunicado à CMVM, registo com agrado que a rescisão de contrato dos jogadores Onyewu, Pranic e Boulahrouz, tiveram um custo global de cerca de 1.13M ( 327 mil, 333 mil, 466 mil ). Valores mais baixos do que estava à espera.
Os custos de aquisição de Cissé ( 750 mil por 75% passe ) e Maurício 450 mil ( 90% ), talvez algo mais altos do que eu tinha suposto.
Jefferson custou 500 mil ( 60% do passe ) +200 mil prémio de assinatura.
Montero, empréstimo, com custo de 1.135M+ opção de compra de 1.173M.
Magrão, custo zero, tal como Vitor, Sambinha, King ( em função do número de jogos terá um custo entre 25 a 250 mil ).
Slimani custou 300 mil. (…)“
Toma, que é fresquinho!
A Sporting SAD, face à informação que tem sido tornada pública, em diversos órgãos de comunicação social, relacionada com questões contratuais e salariais sobre os seus jogadores, esclarece o seguinte:
– A Sporting SAD tem mantido nas últimas semanas contactos constantes com o representante do jogador Evaldo, Renato Moura, no sentido de encontrar uma solução para o atleta, na defesa dos interesses mútuos.
Estranha-se que o referido representante de Evaldo, nunca nos contactos estabelecidos, se tenha referido a qualquer dívida por parte do Sporting ao atleta, situação que aquele vem agora alegar através da comunicação social. A Sporting SAD rejeita liminarmente qualquer dívida ao jogador Evaldo que, como é do conhecimento público, esteve emprestado na época 2012/13 ao Deportivo da Corunha. A existir qualquer falta de pagamento, esta teria que ser naturalmente comprovada e só poderia ser atribuída ao Deportivo da Corunha e nunca ao Sporting Clube de Portugal.
– A Sporting SAD reitera que, desde que esta Administração tomou posse, não existe, nem existiu, qualquer dívida salarial ao jogador Elias. A dívida existente diz respeito a um contrato de direitos de imagem que esta Administração decidiu rescindir, sustentado no reiterado incumprimento por parte do atleta, sendo firme propósito por parte do Sporting a defesa dos seus legítimos interesses, pelo que irá exigir uma indemnização.
– Relativamente ao jogador Bojinov, a Sporting SAD reitera que o mesmo se encontra com o contrato rescindido, tendo o Sporting cumprido todos os preceitos. É com estupefacção que a Sporting SAD é confrontada com declarações hoje na comunicação social de Genaro Palomba, representante do jogador, quando já mesmo depois da rescisão, a Administração da SAD aceitou reunir com ele a seu pedido, no dia 29 de Agosto de 2013, e onde não manifestaram qualquer contestação à rescisão referida.
– A Sporting SAD salvaguarda o grupo de trabalho, a sua dinâmica, os princípios definidos e defende os seus activos como um todo, nas suas múltiplas interacções, não podendo permitir que estes sejam colocados em causa.
– No que respeita a Zakaria Labyad, o que tem estado em causa é o não cumprimento dos deveres com o Clube e que em nada tem a ver com o montante salarial por si auferido. Salienta-se aliás que no grupo de trabalho há jogadores com montantes salariais superiores e que dão o seu normal contributo ao Clube. Trata-se, neste caso, de uma opção de gestão desportiva.
Realça-se que o jogador conhece, porque a Sporting SAD comunicou em 8 de Agosto de 2013, as acções que intentou, nomeadamente a rescisão do contrato de direitos de imagem que mantinha, sendo firme propósito por parte do Sporting a defesa dos seus legítimos interesses, pelo que irá exigir uma indemnização. Assim, como irão ser exigidos o cumprimento de vários aspectos do contrato que a esta data ainda não o estão, situação que lesa fortemente a Sporting SAD.
Pese a consciência que tem do seu comportamento, incorrecto e lesivo dos superiores interesses da Sporting SAD, o jogador tenta passar para a opinião pública uma imagem de desconhecimento e inocência de todo este processo, vitimizando-se, quando na realidade se trata do principal responsável desta situação.
O jogador não irá trabalhar isoladamente como tem sido referido publicamente, mas sim integrado na estrutura do futebol profissional. O Sporting evidencia que procurou sempre soluções que salvaguardassem os seus interesses e do atleta, nomeadamente através de propostas de clubes ingleses e turcos, mas que o jogador, pese embora estas cobrissem na totalidade as condições contratuais auferidas, rejeitou-as sempre, liminarmente.