Caro Rui Oliveira e Costa,
confesso não ser seguidor de nenhum dos programas televisivos que, supostamente, servem para discutir as incidências do nosso futebol. Acho-os, regra geral, muito maus. E uns dos principais culpados são, precisamente, os paineleiros, entre os quais o caro Rui.
Eu entendo que com o elevado taxamento das bebidas destiladas, a que se junta o fim da farra que era a sua ida a Alvalade, em dias de jogo, mamar cinco mil euros mensais para debitar alarvidades é um achado. Mas o que o caro Rui se esquece, é que não está a ser estúpido em nome próprio (até porque, dessa forma, não seria novidade); está a fazê-lo como sendo um representante do Sporting.
É verdade que ninguém, com efectivas responsabilidades, o escolheu como representante. E que deverão contar-se pelos dedos os Sportinguistas que se revêem nas suas inacreditáveis opiniões (por cada ROC haverão, pelo menos, 100 mil Leões). Mas, ainda assim, somos obrigados a sentir vergonha alheia quando o caro Rui resolve largar mais uma das suas barbaridades.
E, tendo em conta o que me chegou, diria que a última ultrapassou todas as marcas. Afirmar que o presidente do benfica não podia falar em faixas encomendadas, pois esse é o tipo de discurso que o Paulinho tem lá no roupeiro (aqui, a partir do 1m20) é uma tremenda falta de respeito por alguém que, há anos, mostra um amor genuíno pelo Sporting. Ao contrário de si, que se serve do Sporting ora para ter um belo extra mensal, ora para comer e beber à conta antes de gritar, lá do alto, que o Labyad tem que jogar porque a selecção da holanda espera por ele.
Caro Rui, faça-nos um favor: vá para a real pila que o empale. Mas caia de boca, para ver se, de uma vez por todas, nos livramos do seu sportinguismo pequenino e alcoolizado.