De Postiga. E de Pongolle.
Escusado será dizer que estou farto (há meses) do primeiro. Podem dizer-me que se movimenta bem, que é esforçado, que é elegante, que tem técnica, que tenta jogar para a plateia. Podem, até, dizer que rende mais a jogar atrás, como falso dez ou lá que raio inventam para justificar a sua presença em campo (e a mim chegou-me o Djaló a falso dez, na era Paulo Bento).
Caguei. É uma nulidade como avançado que, na melhor das hipóteses, nos dará 10 golos num campeonato inteiro. E tanto faz jogar sozinho ou acompanhado. Para ele a baliza é um verdadeiro mistério, tão grande ou maior do que as razões que, muito provavelmente, levarão os nossos dirigentes a mantê-lo no plantel.
Quanto a Pongolle, do que o fui vendo fazer em Espanha, acredito que tem capacidade para poder jogar no Sporting, ainda para mais se se confirmar que Domingos é o treinador e que o 4-3-3 vai passar a fazer parte da nossa forma de jogar. Vejo-o, claramente, a fazer o que faz um Paulo César (um dos melhores jogadores do nosso campeonato, já agora) ou um Alan e com capacidade para dinamizar uma frente de ataque. Para além e tudo isto, não vejo ninguém a dar-nos, pelo menos, cinco milhões para ficar com ele, ou seja, penso que a melhor forma de valorizar tão enorme (e desparatado) investimento será potenciá-lo ao nosso serviço. Haja vontade dele e capacidade de quem nos dirige.