O Bloco de Notas do Gabriel Alves – 6ª jornada

É um estádio bonito, novo… arejado
FCP – Sporting
26 de Setembro 2009, 19h15, Estádio do Dragão

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Já se sabe que, mesmo nas noites mais quentes, aquele estádio que dizem ser espectacular em termos de arquitectura, deixa entrar vento por todo o lado. Agasalhem-se, pelo menos até marcarmos o primeiro golo!

A selecção do Mali tem um futebol com perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
O FCP deste não é o do ano passado. Sim, continua a jogar em 4-3-3, mas ainda não encontrou quem desse à equipa o que Licha e Lucho davam. Para piorar as coisas (para o lado deles, está bem visto), Raúl Meireles continua claramente à procura da forma ideal (tem sido constantemente substituído), o que obriga Jesualdo a colocar Guarin em campo e deixa a equipa orfã de um criativo no meio campo. É precisamente isso que temos que aproveitar, obrigando o meio campo deles a recuar e a colar Fernando aos centrais. Depois é ter cuidado com as venetas do Hulk, as bolas paradas do Bruno Alves, a subidas do Pereira e a clara veia goleadora do Falcão.

Este homem é um Mister
Por muito que não se goste do estilo, Jesualdo tem o mérito de ter conseguido revalidar o estatuto de campeão que, para mim, é mais complicado que ganhá-lo uma única vez. E, infelizmente, parece ter percebido que, de cada vez que tenta inventar, perde.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva
O Porto assenta em três jogadores: Bruno Alves, Raul Meireles e Hulk. São eles a espinha e as maiores mais valias desta equipa.

 A vantagem de ter duas pernas!
Curiosamente, Aves, Meireles e Hulk podem, também, ser o calcanhar de aquiles da equipa. O primeiro por poder ser expulso a qualquer momento (tenha o árbitro tomates para isso), o segundo porque está claramente em baixo de forma, o terceiro porque quando não engata passa a jogar como se estivesse na praia e dá cabo da estratégia da equipa. Depois há aquele artolas chamado Helton (remates de longe uns atrás dos outros, por favor), e que a qualquer momento pode enterrar o jogo.

E agora entram as danças sevilhanas da Catalunha
Paulo, não me perguntes porquê, mas estou estupidamente confiante. Eu prefiro chamar-lhe fé. Mesmo que estúpida. Assim sendo, digo-te apenas “bora lá ganhar esta merda, foda-se!!!”

Vamos jogar no Totobola
FCP – Sporting   2

Cantinho Zandinga
FCP – Sporting    0-3  (Liedson 17′; Vuk 80′; Liedson 83′)

3 thoughts on “O Bloco de Notas do Gabriel Alves – 6ª jornada

  1. Neste jogo, como aliás nos demais, mas sobretudo neste, vai ser a (nossa) defesa que vai ditar o rumo do resultado.

    Não do jogo, do resultado.

    Cada canto, cada livre dos trips (e vão ter alguns, jogam em casa) vai ser um ai jesus, sobretudo se quem vocês sabem estiver a (não) jogar a “central” da nossa defesa. Será o pobre do Carriço, desgraçadinho, a cobrir todos os (bons) cabeceadores portistas.

    Se, por outro lado, juntarmos ao bom do Carriço outro elemento que valha a pena, ou seja, o Tonel, a nossas chances aumentam. Pelo menos, passamos a equilibrar esses lances.

    E, se a nossa desgraçada defesa conseguir suster o ímpeto dos ataques deles, aí temos jogo.

    Porque, disse, repito e juro, dela para a frente, não existe um real problema. Pelo menos, não existe com os que lá estarão logo à noite.

    Mas, dada a “defesa tipo” de “rendimento mínimo positivo” que o PB insiste em colocar de jogo para jogo, receio que, a não ser que alguém nos faça o favor de atirar a aventesma do costume para o estaleiro, lá teremos que, mais uma vez, começar este jogo em clara desvantagem, comparativamente aos da casa.

    Por isso, não me consigo iludir muito desta vez, mas força gente de fé, toca a puxar….

    Vulgo, o “Coração de Leão”

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