Chega

Já era para ter escrito ontem, mas dada  a relevância das “Caneiradas finais” optei por esperar um pouco para vos dizer que decidi nunca mais comprar o jornal A Bola.

Não sei precisar há quanto tempo leio este jornal, mas por certo já lá vão mais de duas décadas, motivadas mais pelo layout e pelos títulos a fazerem trocadilhos com os nomes dos jogadores do que pela qualidade editorial. A primeira vez que estive para deixar de comprar este diário foi quando se deram ao luxo de fazer uma capa em que a única notícia era uma entrevista ao Simão, quando ele veio para os passarinhos. Achei aquela merda uma afronta, não só ao jornalismo como aos próprios adeptos do futebol em geral.

Acontece que não posso voltar a deixar passar em claro uma vergonha como a capa de ontem, onde só faltava terem trocado o “o” da palavra Bola por aquele símbolo com um milhafre em cima de uma roda de biclicteta. Não posso também tolerar a campanha em torno do negócio do Moutinho (eu quase diria que o Zahavi é accionista do jornal e que o Everton tem uma página própria), que hoje leva uma achega com o suposto interesse do Newcastle. Para mim, e mesmo tendo em conta que só preciso de comprar o jornal se quiser lê-lo em férias ou ao fim-de-semana, chega.
Continuar a pactuar com esta palhaçada seria como estar cheio de sede e comprar uma garrafa de água na loja dos lampiões, só porque o supermercado mais próximo fica a 10km. Prefiro ir a pé.

3 thoughts on “Chega

  1. Eu já há muitos anos que nem leio os títulos da primeira página desse jornaleco…É puramente sensacionalista e alimenta a ilusão dos vermelhinhos…

    Mas eu faço um desafio à Direcção do jornaleco:

    Proponho uma edição em papel higiénico !!!
    Até já me imagino, sentado na sanita, quiçá obstipado, a ler as barbaridades do jornaleco ( em formato de rolo )… Imaginam a preciosa ajuda?

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